Concorda? Não com tanta veemência, mas a linha de pensamento principal na imprensa internacional coincide em apontar a pobreza do jogo português, considerando que a formação lusa está nas meias pela sorte no sorteio (o País de Gales recebe muito mais admiração e carinho, por exemplo).
A generalidade da imprensa internacional continua a criticar a prestação de Portugal no Euro'2016, devido ao mau futebol e ao factor sorte que tem estado associado a este sucesso. Por exemplo o jornal 20 Minutes titulou a seleção das "quinas" de "nojenta", e agora foi o Le Point a considerar que "a qualificação para as meias é fruto da injustiça e do milagre". "Os deuses do futebol são brincalhões! Gozaram bem connosco ao oferecer ao pai Cristiano e aos seus apóstolos um bilhete para as meias-finais da competição, porque nunca neste Euro a seleção dominou os seus adversários nos cinco encontros que disputou. Adversários modestos, à exceção da Croácia nos oitavos de final. Aliás, Portugal nunca se adiantou no marcador ou ganhou algum jogo nos 90 minutos do tempo regulamentar", pode ler-se no artigo. A publicação vai mais longe e considera mesmo a seleção lusa como "nula, antes e depois", defendendo que os jogadores "atacaram os oitavos de final contra a Croácia com a mesma frivolidade e a mesma mesquinhês, oferecendo um espetáculo mortalmente aborrecido" e eliminando "a equipa mais sedutora e telegénica deste Euro" com "um golo de Ricardo Quaresma de uma crueldade sem nome".
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