Internacional português recusou o PSG por causa da selecção

Grande atitude. Por norma os jogadores não recusam mudanças para um nível muito superior ao que estão, mas a verdade é que muitas vezes uma transferência precipitada para um "grande" (ou para uma equipa que já tem a posição do jogador "ocupada") pode marcar negativamente uma carreira. E esta opção acabou por resultar em cheio (caso tivesse ingressado nos parisienses seria suplente de Maxwell, como está a ser Kurzawa, e provavelmente seria descartado por Fernando Santos). 

No Verão passado, muito se falou da hipótese do lateral internacional português Raphael Guerreiro ingressar no PSG. E parece que não se tratou somente de um rumor, já que o jogador afirmou, em entrevista ao "Le Parisien", que esteve perto de assinar pelo emblema da capital de França, mas que, a bem da evolução da sua carreira e tendo em vista o desejo de estar presente no próximo Europeu, preferiu permanecer no Lorient. Segundo o canhoto, "houve contactos entre os presidentes e o meu agente no último verão. Mas disse-lhes que não era a melhor escolha para mim. Pelo bem da minha carreira, achei que era melhor cumprir uma temporada completa no Lorient, ao invés de ser suplente no PSG. Mesmo estando em contacto com grandes jogadores, prefiro ter tempo de jogo. Foi uma escolha difícil. Normalmente daria tudo para ir para lá, porque é o PSG. Mas não me arrependo. Tenho de me projetar para ir ao Europeu com Portugal. E preciso de jogar para ficar mais perto da Seleção". Ainda assim, Raphael não fecha as portas a uma transferências no próximo defeso, uma vez que "talvez precise de mudar de ares, ver o que outros clubes me podem dar para evoluir. Quando estou na Seleção, ao lado de grandes jogadores, sentimos necessidade de apontar a algo mais alto. Mas veremos antes e depois do Europeu", finalizou.

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