O futebol é o jogo da paixão. Faz com que qualquer adepto tenha vários sentimentos durante a mesma partida. Seja entusiasmo por uma finta brilhante, nervos por uma falta não assinalada ou alivio por uma grande defesa do guarda-redes da sua equipa. No entanto, todos esperam pela melhor sensação que uma partida de futebol pode dar, a felicidade do golo. Daí que a maioria das crianças, quando dá os primeiros toques na bola, o seu sonho seja marcar golos atrás de golos e festejar igual aos seus ídolos. Nessa fase prematura, a escolha recaí invariavelmente em avançados.
Para quem nasce em Portugal, é diferente. Há muito que as escolhas deixaram de ser em homens que ocupam a mesma posição que já foi de Eusébio ou Fernando Gomes. Passando essa opção, nos últimos anos, a recair sobre nomes como Figo, Quaresma, Nani e, claro, Ronaldo. Extremos, portanto. Isto porque a nossa seleção há vários anos que não conta com um ponta-de-lança que tenha o sangue frio e o faro dos grandes goleadores. Sendo este o principal dilema na equipa das quinas.
No entanto, na Sérvia poderá estar a solução para esse problema. No país do melhor dérbi do planeta, devido à grande rivalidade entre Estrela Vermelha e Partizan, Hugo Vieira tem vindo a espalhar magia e principalmente a marcar golos, muitos golos. É considerado um dos melhores jogadores do campeonato. Um ídolo para todos os adeptos do Estrela Vermelha. Está a atravessar um bom momento de forma, nos últimos 7 jogos marcou 11 golos. E tem o perfil necessário para jogar em 4-3-3, é um jogador rápido, com resistência e muita facilidade em descair para ambas as alas. Se juntarmos tudo isto à falta de concorrência na posição será uma surpresa se não tiver pelo menos uma oportunidade para se mostrar a Fernando Santos.
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