Visão de Mercado: Zainadine na China; Milan vence dérbi; 1.º caso de doping mecânico

O defesa moçambicano Zainadine vai deixar o Nacional, rumo aos chineses Tianjin Teda, confirmou hoje o treinador Manuel Machado, durante a conferência de imprensa após a vitória face ao Tondela. O treinador dos insulares revelou ainda que para o lugar de Zainadine o Nacional contratou o internacional argelino, Hichem Belkaroui, central, de 25 anos que omeçou a carreira profissional no ASM Oran, passando ainda pelo Tlemcen e El Harrach, sendo que é proveniente do Club African, da Tunísia.

Mancini - que foi expulso - inventou dando-se ao luxo de não utilizar Kondogbia, um reforço de 35 ME - Vitória inequívoca do AC Milan no dérbi de Milão frente ao Inter, por 3-0. Alex, aos 35 minutos, adiantou a equipa de Mihajlovic, Icardi no segundo tempo ainda teve a oportunidade de empatar, mas falhou na marca de grande penalidade (acertou no poste) e quem aproveitou foram os Rossoneri que marcaram dois golos logo a seguir, primeiro por Bacca e depois por Niang (que com um golo e uma assistência foi um dos principais destaques do dérbi). Uma excelente partida do Milan, com um Kucka em grande no meio campo e um Honda como há muito não se via, irreverente e sem medo de arriscar no 1x1, que também contou com uma dupla de centrais que anulou Jovetic e um Donnarumma na baliza, que continua a prometer ser um prodígio. Do lado do Inter, Mancini teve receio e deixou Icardi no banco para apostar em Jovetic na frente com Éder no apoio, e preferiu Juan Jesus a Alex Telles que oferece outra profundidade, e deu-se mal. O técnico italiano continua a ser criticado pela pouca estabilidade que oferece ao conjunto, principalmente ao nível do sistema tático, onde já usou 7 diferentes, nenhum com grande rotinas.

O doping mecânico poderá ser o novo factor de desestabilização da modalidade, uma vez que, apesar deste ser o primeiro caso detectado, há muito que existiam suspeitas, nomeadamente em torno de Cancellara, e porque a pena máxima são apenas seis meses - O mundial de ciclocrosse ficou marcado pelo aparecimento de uma nova ilegalidade, o doping tecnológico/mecânico. A belga Femke Van den Driessche, que era apontada como uma das principais favoritas, recorreu a um pequeno motor, instalado na sua bicicleta nos Mundiais de ciclocrosse, denunciou o presidente da União Ciclista Internacional (UCI), Brian Cookson, em conferência de imprensa. A belga, que já foi afastada da equipa, aguarda agora o veredicto da UCI e fica assim na história da modalidade, apesar de ter afirmado que não tinha nada a ver com o caso e que a bicicleta não era sua. Deste modo, após uma série de dúvidas e polémicas, esta acaba por ser a confirmação há muito esperada, naquele que será mais um motivo de preocupação e de alerta para os responsáveis da UCI no futuro. Noutro âmbito, confirmou-se o pior cenário em torno de Degenkolb, fruto de uma queda grave de vários elementos da Giant, após serem atropelados em Espanha. O alemão fracturou o rádio e teve alguns ferimentos na mão esquerda, pelo que ficará de fora cerca de 3 meses, falhando, em princípio, a época das Clássicas e não podendo assim defender as vitórias na Milan-San Remo e no Paris-Roubaix. Por outro lado, Barguil também saiu com mazelas desta queda colectiva e estará de baixa 6 semanas. Por fim, destaque para as vitórias de Kennaugh, da Sky, na Cadel Evans Race (Tiago Machado foi 17.º) e para os triunfos de Greipel (bisou), da Lotto, Cancellara (Trek) e Brambilla (Etixx) no Challenge de Maiorca.