Sporting conquista Taça Cers; Chelsea festeja empate

Grande feito dos leões, equipa que ainda há 3 anos estava na II divisão. Ângelo Girão, guarda-redes incrível, foi o grande herói dos verde e brancos. João Pinto também esteve em destaque.

O Sporting conquistou a Taça CERS em hóquei em patins, ao vencer os espanhóis do Reus nas grandes penalidades, depois do 2-2 no tempo regulamentar. O clube leonino repete assim o triunfo nesta prova depois de a ter vencido em 83-84. É também o 1.º título internacional do Sporting ao nível das modalidades desde a conquista da Taça Challenge, em Andebol, em 2010. Quanto ao jogo, Tiago Losna colocou os leões na frente, na 2.ª parte, Coy com um bis operou a reviravolta para o Reus, equipa que resistiu durante muitos minutos com apenas 9 faltas, mas João Pinto levou o jogo para prolongamento. Nesse período Ângelo Girão deu sequência à sua bela exibição com várias defesas de bom nível e segurou o empate até às grandes penalidades, fase em que foi decisivo e "ofereceu" ao clube leonino o título ao defender vários penaltis.

Mourinho em estado puro, alinhou uma equipa sem um avançado centro - Quando se vê os jogadores a festejar o empate (0-0) como se de uma vitória se tratasse, compreende-se ao que vinha a equipa do técnico português. Os blues aplicaram o ferrolho suíço e saíram do Emirates Stadium com 10 pontos da frente, ou seja com o título praticamente na mão. O Arsenal pegou na bola e dominou, atacou, sufocou, mas quando se tem três autocarros à frente é difícil encontrar caminhos para a baliza. Quanto ao jogo, os gunners começaram por imprimir pressão sufocante: de cada vez que um jogador blue pegava na bola caíam-lhe três adversários em cima, não permitindo que os visitantes encadeassem três passes seguidos. Curiosamente, a primeira oportunidade foi do Chelsea: aos 16', após passe fantástico de Fàbregas, Oscar fez um chapéu soberbo a Ospina mas Bellerín salvou no último momento. O Arsenal continuou a dominar, com o Chelsea a apostar no contra-ataque, que de novo quase dava frutos: aos 38' Ramires foi isolado por Willian mas permitiu a defesa a Ospina. À saída para o intervalo, após nova bela jogada dos gunners, Özil rematou um ressalto dentro da área mas Courtois defendeu com segurança. Na segunda parte o rumo inverteu-se, com o Chelsea a dominar os acontecimentos, mas após dez minutos o Arsenal retomou as rédeas da partida e sucedeu-se mais do mesmo: o Arsenal a jogar, com combinações de belo efeito, e os blues a fecharem todos os caminhos para a baliza. Aos 69', Courtois saiu mal da baliza mas Mertesacker falhou a recarga de forma escandalosa. Aos 90+1', o Arsenal falhou a sua melhor oportunidade: Monreal ganhou a linha e cruzou para a boca da baliza, sem que Özil ou Welbeck conseguissem desviar para golo. Até final, nada de registo. Destaques: Arsenal - bom jogo dos gunners, faltou o golo, algo complicado contra um autêntico tampão. Excelente manobra colectiva, com os criativos Alexis, Cazorla e Özil em destaque. Giroud não teve oportunidades para marcar mas envolveu-se bem no jogo colectivo. A defesa esteve segura e Ospina respondeu quando chamado a intervir, apesar de aquela placagem a Óscar poder ter custado caro. Bellerín salvou o ponto com um corte providencial na melhor oportunidade do Chelsea. No entanto, os gunners mereceram ganhar o jogo e se fosse por qualidade de futebol, mereciam até golear, tal foi a diferença abismal de produção ofensiva; Chelsea - o do costume: defesa seguríssima e depois bola para a frente e tentar ganhar faltas ou um remate sortudo. Hazard esteve algo apagado, cabendo a Willian e Fäbregas as despesas ofensivas dos blues. Terry, Cahill e companhia estiveram imaculados mas o jogo dos homens de Mourinho é absolutamente deprimente, sem qualquer intenção de ganhar a partida. Ironicamente, dispuseram da melhor oportunidade de todo o encontro e não fosse Bellerín, o treinador luso teria saído do Emirates com três imerecidos pontos.

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