Lopetegui castiga as más exibições de Brahimi; Dragões (apesar da solonência no 2.º tempo) não tiveram problemas em impôr a 5.ª derrota consecutiva ao Setúbal de Domingos

FC Porto 4-0 Vit. Setúbal (Quaresma g.p 21', Jackson 26', Brahimi 89' e Danilo 94')

Jogo sem história no Dragão. Os dragões voltaram às vitórias para o campeonato ao triunfarem, facilmente, frente ao Vit. Setúbal por 4-0. Resultado que permite aos azuis e brancos segurar o 2.º lugar, já os Sadinos, que somaram a 5.ª derrota consecutiva, estão cada vez mais perto dos lugares de descida. Encontro resolvido no 1.º tempo, e, que apesar da sonolência na 2.ª parte (apenas um lance de registo, à excepção do golo de Brahimi e do penálti de Danilo), de sentido único (os sadinos praticamente nem remataram), com Lopetegui a aproveitar para fazer estrear Campaña (bons momentos) e lançar Quaresma a titular, sentando Brahimi (algo que não surpreendeu, já que o argelino tem rendido pouco nos últimos jogos, curiosamente uma má fase que coincidiu com os muitos prémios que recebeu).

Na 1.ª parte o FC Porto demonstrou alguma ansiedade nos minutos iniciais, mas com o penálti tudo mudou. Manú derrubou Danilo e Quaresma fez o 1-0. Na jogada seguinte Tello teve uma oportunidade para ampliar, mas desperdiçou. No entanto não demorou muito a chegar o 2-0, Campaña abriu para Tello e Jackson respondeu bem ao cruzamento do espanhol. Até final Tello ainda teve mais uma oportunidade para fazer o 3-0, mas o resultado não se alterou. No princípio do 2.º tempo Óliver protagonizou a jogada do encontro, mas isolado permitiu a defesa a Ricardo Batista. Esse lance, no entanto, ditou o fim do jogo. A partir daí até final foi um passar dos minutos, sem grandes destaques, embora Brahimi, numa recarga a remate de Quintero, ainda tenha feito o 3-0 e Danilo, no final, fechou a vitória de penálti. O Vitória tentou pressionar mais alto, mas nunca conseguiu incomodar Danilo enquanto que o FC Porto deixou-se ir pela apatia.

FC Porto - 3 pontos, que no fundo é o que interessa. Mas o nível exibicional ficou muito aquém das expectativas (apesar dos números até indicarem que o jogo foi diferente, algo que já se repetido esta época), principalmente considerando as fragilidades do adversário, e é notório que o momento de confiança que se verificava há umas semanas desapareceu. Equipa apática, algo intranquila em alguns momentos, e com um futebol pouco fluido. A nível individual, Óliver foi o único a tentar remar contra a apatia, teve várias acções de bom nível. Campaña também não acusou a estreia, sempre a dar uma linha de passe e a demonstrar boa visão de jogo, contudo o adversário pouco incomodou. Mas o principal destaque vai para a opção de Lopetegui em sentar Brahimi (o argelino entrou nos minutos finais e ainda marcou um golo e sofreu um penalti). Nota ainda para Tello, que continua sem conseguir aliar à sua técnica e velocidade uma tomada de decisão aceitável, incrível a quantidade de boas situações que desperdiça.

Vit. Setúbal - Vida cada vez mais complicada para Domingos. Equipa sem qualidade de jogo, demasiado frágil a defender e que, mesmo frente a um opositor algo nervoso, não teve capacidade para sequer incomodar. Ricardo Batista, com algumas boas intervenções, foi o único destaque positivo.

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