Benfica vendeu Djavan ao Sp. Braga por 1 milhão de euros; e pagou 2,2 milhões por Derley e 3 por Cristante (águias gastaram 27 milhões de euros em reforços)

Encarnados não revelaram o valor investido em jogadores como Eliseu, Benito ou Bebé.

A SAD do Benfica apresentou um resultado líquido de 746 mil euros no primeiro trimestre do exercício 2014/2015, anunciou hoje a SAD "encarnada", em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). Uma clara recuperação relativamente aos prejuízos de 9,09 milhões verificados no período homólogo. Tal acontece muito por culpa das alienações dos passes de Oscar Cardozo (vendido ao Trabzonspor por 4 milhões), Lazar Markovic (que rumou ao Liverpool por 12,5 milhões) e de Jan Oblak que foi transferido para o Atlético Madrid, por 16 milhões. Segundo o clube da Luz, as receitas de televisão atingiram os 7,3 milhões de euros no primeiro trimestre de 2014/2015. Na comunicação da SAD benfiquista é destacado o facto de este resultado contrastar com o verificado no período homólogo, salientando que este representa uma variação positiva de 9,8 milhões de euros.

Outras notas:
- "No decorrer do início da época 2014/2015, a Benfica SAD efectuou diversos investimentos na aquisição de direitos desportivos de atletas num valor global que ascende a 27,1 milhões de euros, sendo de destacar as contratações dos atletas Samaris, Cristante, Talisca, Derley, Eliseu, Jonas e Júlio César".
- Djavan, que foi garantido no princípio do último defeso ao Corinthians Alagoano, saiu para o Braga, sem se estrear pelas águias, por 1 milhão de euros;
- Derley custou 2,2 milhões de euros; e Cristante 3 milhões;
- O Benfica tem de pagar 26 milhões de euros a entidades como o Olympiacos, Milan, Marítimo, Arsenal de Sarandí, Line Action ou Gestifute;
- Os rendimentos com transações de atletas ascenderam a 21,2 milhões de euros, o que representa uma subida de 146,9 por cento em relação ao período hómologo, em face dos 19,5 milhões de euros ganhos com a alienação dos direitos de atletas;
- As receitas operacionais subiram 25%, para 23,7 milhões de euros, e os resultados operacionais foram positivos em 10,5 milhões de euros, contra um valor negativo de 4,1 milhões de euros no ano passado.

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