O Benfica foi vergado na Alemanha pela qualidade de jogo do Leverkusen (3-1), numa 2.ª derrota que obriga os encarnados a fazer 6 pontos na dupla jornada diante do Mónaco. A equipa de Jorge Jesus marcou praticamente na única jogada que fez e, não fosse o desperdício alemão, (Hakan Çalhanoğlu falhou um daqueles golos "à Youtube") o resultado até podia ter sido mais expressivo tal foi o domínio e qualidade de jogo apresentada. Muitas dificuldades para os encarnados (fez o primeiro remate aos 38'), principalmente pela velocidade, circulação de bola e pressão ofensiva dos elementos de Roger Schmidt. Em termos individuais,
Cristante acusou a pressão e não esteve bem, enquanto que
Eliseu e
Jardel somaram erros defensivos que tiveram impacto.
Talisca não teve espaço para jogar, assim como
Gaitán.
Júlio César teve culpas no 1-0, sendo que
Salvio - apesar do golo - perdeu muitas bolas nos lances individuais. O trio
Son Heung-Min,
Çalhanoğlu e
Bellarabi desequilibrou muito com a dinâmica ofensiva.
No que diz respeito ao encontro, a primeira parte foi um terror para a equipa encarnada. A dinâmica e manobra ofensiva dos germânicos sufocava as águias, sendo que desde cedo a defensiva de Jorge Jesus foi passando por muitas dificuldades. Júlio César adiou o 1-0 em duas ocasiões (a Son e a Bellarabi), sendo que o poste (depois de Almeida) também evitou o golo dos alemães. Muita pressão do Leverkusen, impossibilitando a saída de bola dos encarnados e os elementos portugueses eram obrigados a chutar para a frente para não perder em zona perigosa. Aos 25', Júlio César erra ao defender mal e oferece o golo a Kießling, enquanto que pouco depois Son Heung-Min materializou a superioridade dos alemães no 2-0. O primeiro remate do Benfica surgiu apenas aos 38', por intermédio de Enzo Pérez. Na 2.ª metade do encontro, Jesus lançou Maxi e Lima, mas o jogo não melhorou para o lado português. As dificuldades em jogar permaneceram e o 3-0 não aconteceu porque Çalhanoğlu falhou escandalosamente. O Leverkusen procurava não deixar quaisquer espaços aos encarnados, mas Salvio, aos 51', numa das raras jogadas de ataque do campeão português, reduziu de pé esquerdo. No entanto, a reacção das águais foi curta, isto porque Çalhanoğlu viria a aumentar a vantagem num penálti tardiamente assinalado pelo árbitro da partida. Até ao final, o jogo não trouxe mais nada de relevante, com as duas equipas a baixar o ritmo.