FPF também está preocupada com o fim dos Fundos

Até a entidade que rege o futebol português passa a ideia que esta proibição da FIFA vai ser uma espécie de "fim do Mundo". Será assim? Os nossos clubes estarão assim tão dependentes dos Fundos para serem competitivos (se é o que são a nível internacional, já que pouco tem feito na I divisão do futebol europeu... os pontos foram ganhos na sua maioria na Liga Europa)?

Fernando Gomes, presidente da FPF, assumiu esta quinta-feira a sua preocupação com a provável proibição dos fundos de investimento no futebol mundial. "A questão dos fundos preocupa-nos, naturalmente. Recordo-me que quando soube pela primeira vez da possibilidade de os fundos serem proibidos ou haver legislação tendente a que esse mecanismo não fosse utilizado - e essa informação recolhi em maio de 2012 -, no dia 12 de julho de 2012, juntamente com Sporting, Benfica e FC Porto promovi uma reunião na sede da UEFA onde foi discutida essa possibilidade", disse o líder do organismo que rege o futebol português. "A informação que eu tenho, decorrente de uma reunião da FIFA na semana passada, é que vai ser seguido um período de transição de dois, três ou quatro anos, no sentido de os clubes terem tempo para se ajustarem e procurarem outras fontes alternativas de financiamento. Essa decisão vai em frente e tenho a preocupação relativamente ao nosso futebol e aos nossos clubes, nomeadamente os que mais dependem dos fundos de investimento para poderem manter a sua capacidade competitiva", reforçou. 

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