Obrigatório utilizar 4 jogadores nacionais no Onze; Itália quer, mas União Europeia não permite

A União Europeia não deixa, mas há sempre maneiras de contornar o sistema, e estas duas regras: obrigar os clubes a utilizar jogadores vindos das camadas jovens, e seguir o exemplo da Premier League na questão dos vistos; podiam ser perfeitamente implementadas em Portugal.

O fracasso de algumas selecções no Mundial 2014 tem proporcionado muitos debates - menos em Portugal, apesar de o VM já alertar para esta situação desde o início deste projecto. A maior parte das equipas mudou de seleccionador, mas parece evidente que apenas uma alteração nas equipas técnicas, apesar de ajudar, não resolve totalmente o problema. As Federações estão a começar a perceber que só obrigando os clubes a utilizar jogadores nacionais podem continuar a ter selecções fortes e competitivas. Neste sentido, a Rússia quer condicionar de maneira radical as pretensões dos seus clubes, impondo uma regra que só autoriza a inscrição de 6 estrangeiros. E em Itália também vão ser implementadas medidas para aumentar a qualidade da selecção, no entanto, condicionadas às regras da União Europeia. «O requisito de ter pelo menos quatro jogadores italianos dentro de campo é difícil de implementar. Os 28 países da União Europeia aplicam a livre circulação de trabalhadores, mas poderemos obrigar os clubes a utilizar jogadores vindos das camadas jovens, de forma a encorajar a utilização de italianos. Quanto a jogadores vindos de fora da Europa, iremos analisar a questão dos vistos, tal como se faz em Inglaterra. Iremos pedir a intervenção do Governo e pedir um instrumento legal para assegurar que eles tenham de cumprir um certo critério para poderem jogar em Itália», afirmou Tavecchio, presidente da Federação Italiana de Futebol

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