Atlético desilude; Moutinho dá vitória a Jardim; Liverpool sofre para derrotar o Ludogorets; Ronaldo marca na goleada do Real; Juventus cumpre; Anderlecht empata na Turquia; Dortmund vence o jogo da noite

Telegraph
Na primeira jornada da Liga dos Campeões houve golos e surpresas e algumas coisas que nunca mudam. Uma delas é Ronaldo, que voltou a marcar na Champions na vitória esmagadora do Real Madrid por 5-1 sobre o Basileia (que até teve o ex-Benfica Derlis González a faturar). As surpresas ficaram a cargo de Olympiacos, que surpreendeu tudo e todos ao vencer em casa o vice-campeão europeu. Juventus e Liverpool (com dificuldades) fizeram o esperado, vencendo Malmö e Ludogorets, respetivamente. Mais ou menos surpreendente foi a vitória do Mónaco (num jogo em que o Leverkusen foi superior), com Moutinho em destaque (algo que permite a Jardim respirar), o empate nos derradeiros minutos do Galatasaray frente ao Anderlecht e a queda do recorde do Arsenal: pela primeira vez na sua história, perdeu na jornada de abertura da Champions, frente ao Dortmund do genial Klopp.

Grupo A: Juventus-Malmö, 2-0 (Tévez 59' e 90'); Olympiacos-Atlético Madrid, 3-2 (Masuaku 13', Afellay 31' e Mitroglou 73'; Mandzukic 38' e Griezmann 86');
Grupo B: Liverpool-Ludogorets, 2-1 (Balotelli 82' e Gerrard 90'+3 g.p.; Dani Abalo 90'+1); Real Madrid-Basileia, 5-1 (Suchy 4' p.b., Bale 30', Ronaldo 31', James 37' e Benzema 79'; Derlis González 38');
Grupo C: Monaco-Bayer Leverkusen, 1-0 (João Moutinho 61');
Grupo D: Galatasaray-Anderlecht, 1-1 (Burak Yilmaz 90'+1; Praet 52'); Borussia Dortmund-Arsenal, 2-0 (Immobile 45' e Aubameyang 48').

Na Alemanha, no jogo da noite, assistiu-se a um vendaval ofensivo protagonizado pelo Dortmund. O Arsenal apesar de ter tido mais bola, quase não ameaçou a baliza de Weidenfeller, contrariamente ao que aconteceu com o vice-campeão alemão. O BVB foi mais objetivo e incisivo com bola, rematou, rematou e rematou e acabou o jogo com imensas oportunidades de golo. Immobile e Aubameyang (ainda atirou aos ferros) apontaram os golos e a jogarem mais adiantados, foram sempre duras dores de cabeça para os Gunners. Do lado do Arsenal, a defesa não esteve propriamente mal, mas o meio campo, à exceção da bravura de Wilshere, pareceu pouco predestinado a ajudar a defender. Já no outro lado do campo, apenas Alexis com a sua irreverência foi causando perigo.

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