Valencia desmente Vieira e afirma que Cancelo vai passar a ser do clube Che; Nacional e Rio Ave perdem na Liga Europa

Luís Filipe Vieira afirmou recentemente, em entrevista à Benfica TV, que Cancelo, Bernardo Silva e Ivan Cavaleiro não tinham sido vendidos e apesar de terem saído, por empréstimo, ainda faziam parte do futuro das águias, mas pelos vistos não é bem assim. O presidente do Valencia anunciou hoje, durante a apresentação de João Cancelo, que o lateral-direito português, à semelhança de André Gomes e Rodrigo, «é propriedade» da Meriton Capital, fundo de investimento detido por Peter Lim, e que «passará a ser jogador do Valência», quando o empresário de Singapura, amigo de Jorge Mendes, concretizar a compra do clube espanhol. VM - Com Vieira já nos habituámos "ao que hoje é verdade, amanhã pode ser mentira", mas a menos que se sinta comprometido nem se percebe o porquê destas falsas afirmações, já que encaixar 30 milhões, montante que tem sido apontado, com as vendas de Bernardo, Cancelo e Ivan é um negócio estratosférico. Os três no total neste momento nem valiam 6 milhões de euros, quanto mais 30 ou 45. E dificilmente iam ser apostas de Jesus. Aqui o problema, são as implicações deste tipo de acordos, é que ninguém dá sem receber. 

O Rio Ave deixou tudo em aberto, mas o Nacional pode ter comprometido o apuramento - Não foi positiva a prestação dos clubes portugueses na Liga Europa. Os vilacondenses voltaram à Suécia mas desta feita perderam com o Elfsborg por 2-1, um resultado que ainda pode ser virado no Estádio dos Arcos. A equipa de Pedro Martins fez uma péssima primeira parte (o resultado de uma abordagem demasiado receosa) e viu Prodell e Mobaeck adiantarem o conjunto da casa. Na etapa complementar tudo foi diferente. O Rio Ave reagiu e pressionou a equipa sueca, conseguindo marcar um golo - por Marcelo, central goleador neste início de época - que ainda dá esperança (até final os vilacondenses ainda atiraram uma bola ao poste). Em relação ao Nacional, a vida está mais complicada depois da exibição fraca na Bielorrússia. Os madeirenses tiveram pouca capacidade de ter posse de bola e deram sempre a iniciativa de jogo ao Dínamo de Minsk, que marcou de grande penalidade na primeira parte (Stasevic) e aumentou na segunda metade (Nikolic). Na recta final a equipa de Manuel Machado tentou reagir, mas sem conseguir marcar um golo que daria outro ânimo para a segunda mão. 

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