Os 12 minutos de Di Maria não foram suficientes

Real Madrid 1-1 Atlético (James 81'; Raúl Garcia 87')

Empate a 1, no Bernabéu, entre Real e Atlético, na 1ª mão da Supertaça espanhola. Jogo pouco entusiasmante (as picardias habituais mas futebol pobre) e que deixa tudo em aberto para o Vicente Calderón. O campeão espanhol jogou quase sempre com 9 jogadores atrás da linha da bola (Simeone apostou em 5 médios de contenção e deixou Mandzukic sozinho na frente), e os merengues, apesar de jogarem em casa, também nunca demonstraram ter soluções para contrariar o sistema táctico do rival. Curiosamente, na 1ª parte, o Atlético, por intermédio de Saul Niguez (fruto de prendas de Ramos) até teve as melhores oportunidades. No 2º tempo, Bale testou duas vezes Móya, Kroos também podia ter feito melhor em duas situações, mas à excepção dos últimos 12 minutos foram poucos os momentos de destaque. Nesse período, que coincidiu com a entrada de Di Maria, James, com alguma sorte, numa jogada de insistência, inaugurou o marcador. Os colchoneros responderam, e praticamente na jogada seguinte testaram Casillas. Pouco depois, na sequência de um canto, por intermédio de Raul Garica, fizeram mesmo o empate e o resultado final. Em termos individuais, nota para o facto de Ronaldo (muito pouco em jogo) ter sido substituído ao intervalo por James. No Atlético o reforço Griezmann também foi suplente. De resto, à excepção da postura táctica do Atlético (Simeone colocou Mario Suarez, Gabi, Koke, Raul Garcia e Saul no meio campo), e da incapacidade do meio campo merengue (o trio Kroos-Alonso-Modrid não funcionou) em desbloquear o "autocarro" do rival, os bons minutos de Di María (no pouco tempo que esteve em campo agitou o futebol merengue e deu a ideia que com ele em campo o Real tinha tido mais velocidade/virtuosismo/capacidade para ganhar o jogo) foram mesmo o principal destaque da partida (Benzema do trio da frente também esteve melhor que Bale, Ronaldo ou até James).

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