FC Porto acaba 2013-14 com uma vitória no Clássico; Ricardo mostrou-se a Lopetegui; Jackson consolidou o estatuto de melhor marcador; Varela não foi utilizado (Josué só jogou os últimos 20 minutos); Jesus poupou a pensar na final da Liga Europa e perdeu pela 2ª vez em 2014 (ambas no Dragão); Cancelo justificou os minutos, Ivan passou ao lado do jogo, Djuricic destacou-se no 2º tempo

Porto 2-1 Benfica (Ricardo 4' e Jackson 38' g.p.; Enzo 26' g.p.)

Está fechado o campeonato de Porto e Benfica. Os dragões venceram o último Clássico da temporada por 2-1 e quebraram a série de maus resultados com os encarnados. A equipa de Jorge Jesus - que somou a segunda derrota em 2014, ambas no Estádio do Dragão - actuou com um 11 alternativo, que fez de Cancelo (exibição competente), Steven Vitória (muita tremideira), Bernardo Silva e Lindelöf (pouco tempo em campo) campeões e permitiu poupar os elementos mais importantes para a final da Liga Europa. No jogo de hoje o Porto foi superior durante mais tempo, contando com Ricardo endiabrado a querer mostrar serviço ao novo treinador e Jackson, que se sagrou melhor marcador do campeonato, a dar muito trabalho à dupla de centrais do Benfica. Os encarnados reagiram na segunda parte (Djuricic e Enzo subiram de produção), mas não conseguiram evitar a segunda derrota neste campeonato.

O Porto esteve por cima durante toda a primeira parte. A equipa entrou com vontade de vencer e marcou logo nos primeiros minutos, com um excelente remate de Ricardo. Os dragões iam pressionando o Benfica na primeira fase de construção, impedindo os encarnados de sair para o ataque. O jogo parecia controlado, mas uma atrapalhação de Reyes deu um penalty aos comandados de Jesus. Enzo não desperdiçou. Do outro lado, novo penalty, desta feita a castigar uma falta de André Almeida sobre Jackson. O colombiano encarregou-se da marcação e não vacilou. Na segunda parte, os azuis e brancos baixaram bastante o ritmo de jogo, o que permitiu ao Benfica jogar mais no meio campo adversário. Ainda assim, para além de um remate à barra de Djuricic, os encarnados não criaram muito perigo. Até final, houve alguns remates de parte a parte (Quintero criou perigo), mas o resultado não se alteraria. 

Destaques: 

Porto - Apesar de não estar nada em jogo, esta vitória é importante para terminar a série de maus resultados com o Benfica. Na primeira parte, os dragões realizaram uma bela exibição - equipa agressiva e a pressionar alto - e controlaram o encontro, mas na etapa complementar perderam algum fulgor (provavelmente devido à ameaça de somar mais um resultado negativo com os encarnados). Num jogo em que Luís Castro lançou Mikel, o nigeriano provou que pode ser opção para Lopetegui. Esteve excelente ao nível da recuperação, mas falta-lhe melhorar na saída de bola (algo precipitado). Quem também se mostrou ao técnico espanhol foi Ricardo, talvez o melhor em campo. O extremo espalhou técnica, marcou um golo e ainda cumpriu no plano defensivo. Jackson confirmou o estatuto de melhor marcador e voltou às boas exibições. Quintero (criou bastante perigo) e Defour realizaram exibições intermitentes, tal como Reyes Maicon, que cometeram alguns erros. Quaresma, à excepção do lance do 2-1, pouco fez.

Benfica - Não foi uma exibição bem conseguida, mas já se esperava que, com esta equipa, os encarnados tivesses algumas dificuldades. A primeira parte foi bastante fraca. No segundo tempo os comandados de Jesus deram outra imagem, muito por culpa da subida de rendimento do meio campo (Enzo Djuricic estiveram em bom plano neste período). Na defesa, à excepção de Cancelo, que esteve seguro defensivamente, todos os outros tremeram bastante. Jardel Steven Vitória não dão a segurança necessária e André Almeida, que teve culpas nos golos, foi o pior em campo. Salvio foi dos mais activos da equipa (excelentes pormenores), enquanto Funes Mori esteve pouco em jogo (também não foi servido convenientemente). Ivan Cavaleiro passou ao lado do encontro. 

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