Segundo o relatório e contas da Sociedade Anónima Desportiva (SAD) portista, que terminou o primeiro trimestre desta temporada com lucros de 6,1 milhões de euros, ainda assim um valor inferior aos ganhos de 17,7 ME em igual período de 2010-11, Danilo custou ao Porto 17,8 milhões de euros.
VM - Não deixa de ser curioso que os azuis e brancos tenham comunicado à CMVM que o brasileiro tinha custado 13 milhões, há um mês no relatório anual (ler
aqui, e relembre o que o Porto gastou em todos os reforços e as % que detém) declarou que o defesa/médio foi adquirido por 13 milhões mais 3,1 devido a serviços intermédios, e agora declare que afinal custou 17,8 milhões. Os 16,1 milhões já fazia dele o 2º reforço mais caro da história do futebol português, estes 17,8 apenas reforçam essa posição. Com este relatório e contas é igualmente possível apurar que o Porto nas aquisições de Kléber, Danilo, Alex Sandro, Defour e Mangala gastou mais de 9 milhões de euros em comissões. E que os azuis e brancos gastaram 6,6 ME na renovação de Falcao em Julho (na altura passou a cláusula de 30 para 45 ME) e que o mesmo saiu para o Atl. Madrid por 40 ME, contudo, o Porto teve de descontar 3,7 ME pagos em comissões à Gestifute de Jorge Mendes e à Orel, dois milhões pelo mecanismo de solidariedade e mais 1,8 ME pela percentagem do passe que era detida pela Natland Financieringsmaatschappij, ou seja, acabou por ser transferido por 32,5 milhões (ou 25,9 ME caso descontemos o valor pago pela renovação).
Que balanço faz deste relatório e contas do Porto? Irá Danilo (que na nossa opinião é um excelente jogador, mas que foi pago por um preço exagerado, talvez até mais do que teria custado Lucas ou Damião em Julho) justificar o rótulo de 2º jogador mais caro da história do futebol português? E no que diz respeito a Falcao, boa venda (como os nossos leitores sabem não vemos no colombiano um fenómeno e qualquer valor acima dos 17 milhões já seria algo notável) ou os 32,5 (ou 25,9) são insuficientes? 